Ahroun: Lua Cheia – Guerreiro
O Ahroun é o veículo da Fúria de Luna, as garras da ira de Gaia. Ele é o assassino, o homem-lobo enlouquecido, a Fúria encarnada. Sangue é o seu vinho, guerra o seu prazer.
Com o passar do tempo, a sabedoria pode guiar a mão de Ahroun, mas quando jovem ele permanece no topo de uma pilha de cadáveres, gritando por mais.
Os Ahroun jamais serão conhecidos por seu refinamento social, mas sua presença inspiradora e sua habilidade física fazem deles líderes de guerra natos. Sua afinidade com a Fera interior costuma levar os Ahroun a uma morte prematura, ainda que gloriosa, mas a dor pode ser uma boa mestra. Um Ahroun envelhecido é uma das mais perigosas criaturas vivas.
Eles são os heróis dos Garou, os guerreiros das lendas.
Até entre as tribos mais moderadas, os Ahroun são conhecidos por seu mau humor. Eles não temem a morte, mas a abraçam como um dever de guerreiro. Esses guerreiros natos vêem a si mesmos como os punhos e os líderes da
matilha por direito de nascença. Nem todo Ahroun é tão selvagem; alguns conseguem controlar sua Fúria, guardando-a para o inimigo. Mas para a maioria dos filhos da Lua Cheia, a vida é uma batalha . feroz, brutal e breve.
Galliard: Lua Minguante – Dançarino da Lua
À medida que Luna fica prenha de Fúria, ela estimula o Dançarino da Lua a entoar suas canções de batalha e glórias passadas. Atendendo o chamado, o Galliard eleva sua voz contra a noite, convocando inspiração e fortuna com seu uivo claro e perfeito.
Os Galliards são os guardiões do conhecimento, os comediantes, os artistas, os cantores das antigas histórias e dos novos caminhos. Espontâneos e inventivos, os Dançarinos da Lua são a alma da matilha. Eles elevam os espíritos dos outros e os lembram do motivo pelo qual estão lutando.
Os Galliards costumam ser guerreiros terríveis, refulgindo de paixão por Luna. Aos Galliard, pouca diferença faz se a sua dança sagrada é executada numa clareira recém-descoberta ou nos intestinos de um inimigo.
A paixão é a herança dos Galliard. Aqueles que nascem sob a lua crescente sentem a paixão da vida e a alegria da
criação, enquanto aqueles que nascem sob a lua minguante guardam na escuridão de suas almas um grande impulso assassino.
Embora todos os Galliard conheçam muitas sutilezas da Litania e as minúncias da cultura tribal, fazem mais uso de uma inspiração espontânea que de um aprendizado por estudo. Depois que Luna inflama suas veias, a dança da vida e da morte é tudo que importa.
Philodox: Meia Lua – Guardião dos Caminhos
Enquanto a meia lua equilibra a luz e a escuridão, o Philodox percorre a linha entre lobo e homem, Fúria e Gnose, veneno e sabedoria. O Philodox é o mediador da matilha, aquele a quem os outros Garou pedem conselhos ou uma resolução justa para disputas. Sua honra costuma ser inquestionável. Como juiz, legislador e Mestre de Desafios, o Philodox não tem par.
Os Philodox costumam ser os melhores líderes de tribo; Luna lhes ordena seguir a trilha intermediária. Ao fazer isso eles se tornam o sustentáculo que equilibra o comportamento extremado de seus colegas de matilha Ragabash e Ahroun. Em tempos de guerra, um Galliard ou um Ahroun pode assumir o papel de comandante de guerra, inspirando o resto da matilha a feitos valorosos. Durante os tempos comparativamente pacíficos, porém, um Philodox de posto elevado costuma assumir o manto de líder. Os Philodox também alimentam seu centro espiritual, saboreando seus elos com a carne e o espírito. Em questões pessoais, eles costumam não se intrometer até que seja pedido seu conselho, mas intervêm imediatamente se identificam uma ameaça potencial à matilha.
Os Philodox representam as melhores qualidades dos Garou. Seu equilíbrio interno, porém, pode ser sua ruína.
Alguns Philodox da lua minguante tornam-se distantes e indiferentes; da mesma forma, muitos seguidores de luas minguantes possuem um senso de equilíbrio frágil e até mesmo deturpado. Como a trilha do equilíbrio é uma corda-bamba, manter o equilíbrio costuma ser uma tarefa sem esperança.
Ragabash: A Lua Nova – Trapaceiro
Incômodo como deve ser, o Trapaceiro é o portador da sabedoria para aqueles que já se julgam sábios. Um Ragabash não apenas revela que o rei está nu, ele empurra o idiota pretensioso numa poça de lama como uma lição para os futuros reis. Eliminando gradativamente a tradição e a autoridade a cada turno, o Ragabash mantém seus companheiros nas pontas dos pés, ensinando-lhes a insensatez da presunção e a sabedoria da humildade. Ironicamente, o Trapaceiro traz desordem à ordem. Seus logros ressaltam as rachaduras nas calçadas nas quais seus companheiros de matilha pisariam.
Embora os outros Garou sempre esperem que os Ragabash cometam travessuras, isso não significa que gostem delas. Os Garou toleram os Trapaceiros, mas não confiam realmente neles. Os Ragabash tendem a ser indivíduos muito estranhos; seus companheiros de matilha nem mesmo procuram entendê-los. A aprovação de seu comportamento lhes permite uma liberdade da qual poucos Garou gozam.
Os Luas Novas são flexíveis, e essa flexibilidade é sua força.
Como os bobos das cortes da Europa medieval, os Ragabash são considerados incômodos necessários, sendo-lhes dada muita liberdade. Isto não quer dizer que os trapaceiros possam fazer o que bem quiserem; a Litania é uma lei sagrada,
mesmo para os filhos da Lua Nova. Ainda assim os anciões costumam olhar para o outro lado quando os trapaceiros
pregam suas peças, por acreditarem que a sabedoria inata da Lua Nova os guia. Não obstante, é melhor que os Ragabash vejam onde pisam. Os Ahroun não são conhecidos por seu senso de humor.
Theurge: Lua Crescente – Vidente
A Lua Crescente brilha como uma lâmina. À sua luz, o Theurge, o vidente dos Garou, faz sua paz com o mundo espiritual.
Não há outro Garou que conheça uma sintonia maior com a Umbra. Nenhum outro augúrio compartilha sua compreensão pelas trilhas e perigos dos Reinos Espirituais.
Os Theurges são guias tribais. À luz pálida de Luna, os Theurges espiam a escuridão dos mistérios interiores e exteriores.
A irmã de Gaia os conduz através de jornadas místicas que poucos outros Garou poderiam seguir. Como os xamãs humanos das culturas indígenas, os lobisomens Theurge são reservados e misteriosos, tocados e segregados pelo conhecimento que adquiriram.
Os Theurges costumam conviver mais freqüentemente apenas entre seus iguais, murmurando para os espíritos, com pouco tempo para atividades mundanas. Esses videntes são os planejadores, pensadores, sacerdotes e visionários. Seus Dons refletem uma compreensão profunda do mundo espiritual e do eu interior. Eles podem canalizar, curar ou ferir com a mesma graça. Sem eles, a tribo pode perambular sem destino até que a Wyrm os engula a todos. Seus colegas de matilha sabem disso, mas se mantêm afastados. Quem sabe quando os conhecimentos sobrenaturais dos sábios poderão ser voltados contra eles?
Opa Shadow.....
ResponderExcluirmudei de ideia....
quero o Husam como um Ahroun
^^
pode ser?
Abraço....